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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Qual é a cirurgia mais feita no mundo?



          É a cesariana, cirurgia em que se realiza um corte no abdômen da mulher grávida para retirar o bebê. Não existe um levantamento mundial, mas os dados do Brasil permitem deduzir isso facilmente. Em 2007, foram feitas 650 404 cesarianas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) . Já a cirurgia não obstetrícia mais comum só rolou 147 mil vezes - foi a colecistectomia, a retirada da vesícula biliar. No mundo, as cirurgias obstetrícias - ligadas à reprodução - são as mais comuns, e nesse grupo as cesarianas se destacam porque o número de nascimentos é sempre muito maior que a incidência de qualquer doença. Mas a popularidade das cesarianas cresceu tanto que preocupa os especialistas. "Cerca de 40% dos partos do país são feitos por cesárea, sendo que a Organização Mundial da Saúde diz que esse número não precisa passar de 15%", afirma a obstetra Regina Viola, do Ministério da Saúde.
Saída alternativaAté o século 16, cesariana era morte certa para a mãe
DA ANTIGUIDADE AO SÉCULO 15
Na Antiguidade, abrir a barriga era morte certa. Nessa época e até o final da Idade Média o corte só era feito quando a mãe estava morta ou prestes a morrer, numa última tentativa de salvar o bebê ou para enterrá-los separadamente
SÉCULO 16
Os primeiros relatos de mães que sobreviveram à cesariana são do século 16. Mas só no século 19 é que isso deixou de ser raro, tanto na Europa - onde os médicos conheciam melhor a anatomia -, como na África, onde curandeiros usavam ervas para reduzir hemorragias e infecções
FIM DO SÉCULO 19
Finalmente apareceram as primeiras formas de anestesia e os médicos aperfeiçoaram técnicas e instrumentos. A ciência também descobriu os germes. Só lavando as mãos antes de operar, os médicos passaram a salvar as mães em metade das cesarianas!
INÍCIO DO SÉCULO 20
Com a cirurgia cada vez mais segura, os médicos começaram a realizá-la antes que a mãe estivesse "nas últimas", aumentando as chances de sucesso. Na primeira metade do século 20 é que surgiram as técnicas de cesariana usadas até hoje
A PARTIR DO PÓS-GUERRA
Com a síntese da penicilina nos anos 40, a cesariana virou um procedimento muito seguro. Tão seguro que, na opinião de vários especialistas, passou a ser "banalizada", sendo usada até mesmo em situações favoráveis a um parto normal

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O beijo na boca pode transmitir doença?


        Normalmente não. Mas se a defesa imunológica da pessoa estiver enfraquecida, o corpo pode pegar algumas doenças. "A mais comum é a candidíase, o famoso ‘sapinho’. Ela é causada por um fungo e aparece na forma de vermelhão, ardência e pequenas feridas no canto da boca", diz a dentista Fernanda Franco, dos hospitais Moinhos de Vento e Santa Casa de Porto Alegre (RS). Mais graves são as infecções causadas pelos vírus da família dos herpes."O herpes bucal ataca os lábios e a região ao redor. Mas também podem aparecer feridas dentro da boca ena gengiva", afirma Fernanda. Tem mais: a troca de saliva pode gerar ainda a mononucleose infecciosa, que provoca febre e faringite e se manifesta em pequenas manchas no céu da boca, infecções na gengiva e úlceras parecidas com aftas. Apesar de raro, até a tuberculose pode ser transmitida pela saliva. Mas sem neuras: esses problemas não são freqüentes. Se a pessoa está saudável, o organismo se defende das centenas de vírus, fungos, protozoários e bactérias, que se alojam principalmente entre a gengiva e os dentes quando a gente beija alguém. Então, uma bela higiene bucal é vital. Vale o básico: escovar bem os dentes e usar fio dental - até para reduzir o risco de você estar com um tremendo bafo e espantar aquela supergata. Quem usa piercings na língua ou no lábio também deve ficar esperto. Beijo na boca só após a cicatrização e a higienização correta. Tomando os devidos cuidados, é só partir pro abraço. Quer dizer, pro beijo.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Como funciona um gasoduto?



          Um gasoduto é uma rede de tubos que leva gás de uma região produtora, como a Bolívia, para uma região consumidora, como o Brasil. O gás é transportado pelos tubos com a ajuda da diferença de pressão: em um ponto, chamado estação de compressão, a pressão no duto é elevada e "empurra" o fluido para o ponto de menor pressão. No gasoduto entre a Bolívia e o Brasil, o gás percorre mais de 3 mil quilômetros - 557 quilômetros no país vizinho e 2 593 quilômetros por aqui. Esse "minhocão", que transporta até 30 milhões de m3 de gás natural por dia, tornou-se um dos assuntos mais inflamáveis do momento depois que o presidente boliviano, Evo Morales, anunciou a nacionalização do gás natural no país. Na prática, a medida significa um aumento imediato (de 50% para 82%) no imposto sobre o gás que o Brasil importa, além do controle da Bolívia sobre as duas refinarias da Petrobras no país. É motivo de sobra para o presidente Lula ficar encanado.
Entrando pelo canoNo gasoduto Bolívia- Brasil, tubulação fica enterrada a 1,2 metro de profundidade
1. Tudo começa com a extração do gás na Bolívia. Lá, ele é retirado do solo, que é perfurado por sondas. Como o gás está sob pressão embaixo da terra, ele sai naturalmente quando encontra uma brecha. Antes de entrar no gasoduto, o gás natural, constituído principalmente de metano, é purificado - gases como enxofre e propano caem fora
2. Antes de iniciar viagem, o gás natural ainda tem que ser comprimido para uma pressão entre 80 e 100 kgf/cm2 — 80 a 100 vezes maior que a da atmosfera ao nível do mar. Ao longo do gasoduto, estações de compressão ajudam a recuperar a pressão perdida pelo caminho. No Brasil, são 14 estações, como a de Corumbá (MS)
3. Não dá para tirar o gás em qualquer ponto do gasoduto. Mas a tubulação passa por 36 cidades onde há estações de entrega. Nessas saídas para o produto, o gás tem a pressão diminuída para cerca de 35 kgf/cm2 (por razões de segurança) e é retirado por companhias distribuidoras locais. Uma das estações de entrega fica em Campo Grande (MS)
4. Outro tipo de estação que rola é a de medição. Existem várias espalhadas pelo trajeto, como esta em Guararema (SP). Uma estação de medição é simples: ela possui equipamentos para monitorar o volume e a velocidade do gás. Funciona como um posto de controle
5. O gasoduto também tem mecanismos de segurança. Há 115 válvulas de bloqueio, posicionadas com intervalo de 30 quilômetros entre uma e outra. Elas fecham a passagem do gás quando há sinal de vazamento na área. Há válvulas de bloqueio também nas estações de compressão
6. A manutenção é feita por via terrestre, aérea e até aquática — mergulhadores checam trechos em que a tubulação cruza rios. Entre outras coisas, os técnicos conferem a preservação da "faixa de servidão", um trecho de 20 metros de largura que acompanha todo o gasoduto. Nessa faixa, é proibido construir e plantar
7. Na cidade de São Paulo, onde são consumidos diariamente 11,5 milhões de m3 de gás natural, o produto não é armazenado em botijões, como acontece com o gás do tipo GLP. Ele sai diretamente do gasoduto para os dutos das distribuidoras locais, que alimentam postos de combustível, residências e indústrias
8. O gasoduto segue para o sul do Brasil até Canoas (RS), onde finalmente termina após 3 150 quilômetros! A tubulação que transporta o gás é de aço-carbono, um dos mais resistentes. O diâmetro dos canos varia entre 16 e 32 polegadas (de 40,6 a 81,2 cm), dependendo do trecho. O gasoduto fica enterrado a uma profundidade média de 1,20 metro

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Quais os dez reis mais malucos da história?


10. Nabonidus
Quando viveu - Século 6 a.C.
Onde reinou - Babilônia
Nabonidus levou ao fundo do poço a poderosa civilização da Babilônia, que teve seu auge entre os séculos 18 a.C. e 6 a.C. Esquisitão, ele vivia escondido num oásis na Arábia enquanto seu filho administrava o reino. Para horror dos súditos, desprezava o culto a Marduk, o deus mais popular. Em vez disso, construiu um templo para si próprio, onde rolavam cerimônias comandadas por duas sacerdotisas: sua mãe e sua irmã - Freud explica...!
Maior loucura - Trechos dos Pergaminhos do Mar Morto - achados em Israel a partir de 1947 - relatam que Nabonidus achava que era um bode e às vezes saía andando de quatro e comendo grama!
9. Frederico I
Quando viveu - 1657-1713
Onde reinou - Prússia
Frederico I era totalmente obsessivo. Certa vez, resolveu detalhar como os funcionários públicos deveriam se comportar. Resultado: escreveu um calhamaço com 35 capítulos e 297 parágrafos! Acabaram sobrando regras rígidas até para seu filho. Desde os 6 anos, o coitado era acordado às 6 da matina ao som de canhões! Só para acostumar com a guerra!
Maior loucura - Frederico amava a sua guarda imperial, formada só por caras acima de 1,80 m. A França quase declarou guerra à Prússia após Frederico mandar seqüestrar uns franceses altos...
8. Vlad III
Quando viveu - 1431-1476
Onde reinou - Valáquia (na atual Romênia)
Vlad III viveu numa época dura. Nobres revoltosos cegaram os olhos de seu irmão mais velho com ferro quente (ahhh!) e depois o enterraram vivo! Assim, quando subiu ao poder, a primeira coisa que Vlad fez foi se vingar do que havia rolado com sua família. Ele mandou empalar - ou seja, atravessar com uma estaca - boa parte dos nobres, incluindo as crianças!
Maior loucura - Quando, em 1462, os otomanos resolveram invadir o reino de Vlad, deram de cara com um "cartão de boas-vindas": 20 mil soldados empalados pelo caminho! O conquistador otomano Mehmet II quase vomitou e resolveu dar meia-volta.
7. Mustafá I
Quando viveu - 1592-1639
Onde reinou - Império Otomano
Para evitar uma disputa pelo trono enquanto seu irmão governava, Mustafá ficou 14 anos preso numa ala sem janelas do palácio real. Só podia ficar lelé... Quando o irmão morreu, Mustafá assumiu o poder e logo nomeou dois servos como governadores! Prenderam o cara outra vez... Conspiração vai, conspiração vem, decidiram soltar Mustafá de novo. Seis meses depois, ninguém agüentava mais o maluco. Mustafá foi trancafiado pela última vez e morreu 16 anos depois.
Maior loucura - Mustafá se divertia jogando o tesouro real pela janela. Ele adorava ver o povo se matando para pegar as coisas...
6. Nadir Shah
Quando viveu - 1688-1747
Onde reinou - Pérsia (no atual Irã)
General vitorioso, Nadir depôs o rei para assumir o poder. Após se safar de uma tentativa de assassinato, pirou. Suspeitando do filho, cegou o cara na frente da nobreza. Aliás, pensando melhor, decidiu cegar também os nobres que viram a cena! Acabou morto pelos próprios homens, antes que sobrasse pra eles...
Maior loucura - Por onde passava, Nadir torturava e matava para descobrir alguma conspiração. E ainda brincava de "Lego", fazendo torres com as cabeças decepadas!
5. Ivan, o Terrível
Quando viveu - 1530-1584
Onde reinou - Rússia
Desde pequeno, Ivan já mostrava sua natureza "dócil", atirando cães e gatos das muralhas do Kremlin... Quando sua mulher morreu, Ivan achou que ela tinha sido envenenada e passou a matar nobres russos. Seu tesoureiro foi cozido num caldeirão! Depois das crueldades, Ivan batia a cabeça no chão em penitência...
Maior loucura - Um dia, Ivan espancou sua nora porque não gostou das roupas dela. Seu único filho vivo discutiu com o psicopata. Péssima idéia! O velho maluco bateu com um cetro de ferro na cabeça do coitado e o matou!
4. George III
Quando viveu - 1738-1820
Onde reinou - Inglaterra
Aos 50 anos,George III começou a ter violentos delírios. Agitado, suava em bicas e tirava as roupas onde estivesse. Após ir para um hospício, ele até se recuperou, reinando por mais 20 anos antes de ficar doente de novo. Nos últimos momentos de vida, conversou sozinho durante 58 horas até o coma final!
Maior loucura - Certo dia, George se aproximou de uma árvore e lhe deu um vigoroso "aperto de mão". Quando perguntaram se ele estava bem, ele disse: "Não me interrompa! Estou conversando com o rei da Prússia"...
3. Gian de Medici
Quando viveu - 1671-1737
Onde reinou - Florença, na Itália
Desde pequeno Gian era deprimido. Ficava meses na cama. Seu pai piorou as coisas ao lhe arrumar uma mulher feia de doer. Foi acusado de impotente pela mulher, mas o problema era o estímulo... Quando o casamento acabou, Gian voltou para sua amada cama, para onde começou a levar garotinhos. Com o tempo, sua saúde mental se deteriorou. No final, era na sua grande cama que ele fazia tudo: até defecar e vomitar...
Maior loucura - Gian chegou a ter quase 400 pessoas em um "estábulo sexual", na maioria jovens garotos.
2. Carlos VI, o louco
Quando viveu - 1368-1422
Onde reinou - França
Com o apelido de Louco, Carlos manteve a tradição familiar, pois teve antepassados como Clovis II, o Inútil, e Childerico III, o Idiota... Ele tinha acessos de fúria e dores de cabeça terríveis. Aos 24 anos, matou quatro servos durante uma crise. Para curá-lo, médicos furaram o crânio de Carlos para "aliviar a pressão" - o que só despertou nele uma fúria maníaca contra doutores...
Maior loucura - Em 1405, Carlos parou de tomar banho e ainda fazia xixi e "barro" nas roupas... Se alguém chegava perto, gritava que era de vidro e que ia quebrar!
1. Ibrahim, o louco
Quando viveu - 1616-1648
Onde reinou - Império Otomano
Ibrahim levava uma vida de luxos e orgias. Uma vez, curioso com o órgão sexual de uma vaca, fez um molde das "partes" da bichinha. Com ele na mão, rodou o reino até arrumar uma amante com as partes "idênticas". Achou Sechir Para, que pesava 150 quilos! Após afundar o reino em dívidas, foi deposto e enjaulado.
Maior loucura - Uma vez, Sechir Para contou que uma das 280 concubinas do rei havia pulado a cerca, mas não disse quem era ela. Ibrahim mandou pôr as 280 mulheres em sacos cheios de pedras e afogá-las no mar!

domingo, 9 de outubro de 2011

Por que os orientais têm os olhos puxados?



         Tudo indica que isso seja resultado de uma adaptação evolutiva dos mongolóides, grupo biológico da espécie humana ao qual pertencem quase todos os orientais. Pelo menos é o que pregam as teorias científicas mais aceitas na atualidade. De acordo com essas hipóteses, a chamada fenda palpebral (o espaço entre a pálpebra superior e a inferior) é menor em japoneses, chineses, coreanos e outros povos por uma questão prática. "Provavelmente, esse traço deve ter sido uma vantagem para os habitantes de regiões frias, já que sua função é parecida com a dos óculos usados pelos esquiadores, que possuem um visor em forma de fenda para reduzir a luminosidade refletida pela neve. Essa explicação parece ser bastante lógica, porque os mongolóides surgiram em uma área gelada no norte da Ásia no final da última era glacial, há cerca de 10 mil anos", afirma o antropólogo Walter Neves, da USP.
De fato, como o mar branco das regiões frias rebate até 85% da luz solar que chega à superfície, quem mora nesses lugares pode ter problemas de vista a longo prazo. "A radiação ultravioleta refletida pela neve pode causar cegueira momentânea, além de catarata e lesões de retina. Isso explicaria a predominância daqueles que têm olhos puxados na seleção natural", diz o oftalmologista Élcio Sato, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Não custa lembrar que, mesmo com a fenda palpebral mais fechada, os orientais enxergam perfeitamente.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Por que as mulheres não ficam carecas?



          Para início de conversa, mulheres também têm calvície, embora não seja tão intensa e comum como nos homens. A forma mais comum de calvície é conhecida pelos médicos como alopecia androgenética e isso diz tudo: a calvície é motivada pela herança genética e pelos hormônios andrógenos, que definem as características sexuais masculinas. Ou seja, embora mulheres também sofram de queda de cabelo, o problema é determinado por hormônios masculinos. Entenda por que: a principal reação bioquímica que gera a calvície produzindo outro hormônio, o di-hidro-testosterona (DHT). Esse hormônio é o grande responsável pelo afinamento dos fios e conseqüente queda, mas ele não é o único responsável. Afinal se a pessoa não tiver receptores celulares sensíveis ao DHT no couro cabeludo, o hormônio não age. E o que define a sensibilidade desses receptores é a herança genética. A diferença é que mulheres produzem muito menos testosterona que homens e, portanto, mesmo que tenham predisposição genética, não têm DHT suficiente para produzir uma devastação tão grande na cabeleira - o mais comum é que o cabelo fique fininho, como o de um bebê, e não chegue a cair. Outra diferença entre os dois sexos é a posição dos bulbos capilares (de onde sai cada fio de cabelo) e, portanto, a calvície também é diferente. "No homem, a queda de cabelo começa pela região da fronte, com as famosas entradas, e no vertex (aquele ponto no topo da cabeça onde os fios se encontram). Nas mulheres, a alopecia fica mais concentrada bem no topo da cabeça", diz a dermatologista Eniude Borges, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Sexo frágilVeja outras anomalias que predominam entre os homens
DALTONISMO
Em função do funcionamento irregular de alguns cones (as células que distingüem as cores) o daltônico não consegue ver algumas cores. A anomalia existe nos dois sexos, mas é muito mais comum entre os homens (algo como 20 daltônicos para cada daltônica), que precisam levar a deficiência em apenas um cromossomo, enquanto, nas mulheres, o defeito precisa constar em uma dupla
HIPERTRICOSE AURICULAR
Esse distúrbio de nome esquisito se manifesta de forma ainda mais estranha: excesso de pêlos na orelha (eca!). Felizmente, essa característica é determinada por um gene que se aloja em um cromossomo que só existe nos homens - portanto nenhuma mulher sofre deste problema. Já pensou uma dama com tufos de pêlos na orelha?
HEMOFILIA
Doença caracterizada pela dificuldade em coagular o sangue, o que faz com que qualquer arranhão possa se transformar em uma hemorragia. Geneticamente é o mesmo caso do daltonismo: existe nos dois sexos, mas é bem mais comum entre os machos. Do cruzamento de uma hemofílica e um não hemofílico, por exemplo, nascem só filhos hemofílicos e nenhuma filha hemofílica.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Qual é o povo que mais chifra no mundo?



            Entre os entrevistados de 41 nacionalidades que participaram da pesquisa The Global Sex Survey 2005, os que se mostraram menos fiéis foram os turcos: 58% declararam estar tendo ou já ter tido um relacionamento extraconjugal fixo. Mas, se o quesito for "apenas" uma escapadinha durante um relacionamento estável (casamento ou namoro firme), os campeões são os noruegueses, com uma marca impressionante: 70% já tiveram pelo menos uma noite de deslize. Os brasileiros não entraram nessa pesquisa, mas um levantamento conduzido pelo Projeto Sexualidade, do Hospital das Clínicas da USP, em 2003, e publicado no livro Descobrimento Sexual do Brasil, mostra que nós também gostamos de aventuras sexuais. Dos quase 7 mil entrevistados, 50,6% dos homens e 25,7% das mulheres declararam ter tido pelo menos um "caso" extraconjugal ao longo da vida. E a pesquisa vai além, mostrando o comportamento sexual em cada estado brasileiro. Do lado masculino, os baianos são os campeões de infidelidade (64% tiveram pelo menos uma "pulada de cerca"), enquanto, entre as mulheres, o título ficou com as cariocas (34,8%). Em ambos os sexos, os menores índices ficaram com os paranaenses: 19,3% das mulheres e 42,8% dos homens já traíram seus parceiros. Resta saber se os números revelam a realidade ou mostram simplesmente quem é mais sincero quando o assunto é sexo.
Duas formas de chifrar Os reis da vida paralela não são os campeões das escapadas

Amante fixo (A)
País - Turquia
(%) - 58
País - Dinamarca
(%) - 46
País - Noruega
(%) - 41
País - Islândia
(%) - 39
País - Finlândia
(%) - 36
"Escapada"
País - Noruega
(%) - 70
País - Finlândia
(%) - 64
País - Suécia
(%) - 64
País - Nova Zelândia
(%) - 64
País - Dinamarca
(%) - 63

domingo, 2 de outubro de 2011

O que é água no joelho?



        Na verdade, a substância que aparece no joelho é o líquido sinovial, um fluido viscoso que tem a função de lubrificar a articulação, como se fosse um óleo de dobradiça. Quando o joelho é lesionado, uma membrana chamada sinovial passa a produzir sem parar o tal líquido. Essa reação é uma forma de defesa do organismo. É que, além de lubrificar e amortizar o impacto entre as "peças" do joelho, o líquido sinovial tem células que eliminam fragmentos de tecidos machucados.
      Os casos mais comuns de "água no joelho" aparecem após torções, pancadas e lesões de cartilagem ou no menisco. Conforme o problema é tratado - incluindo muito repouso e sessões de fisioterapia - o fluido vai sendo reabsorvido pelo organismo. Entretanto, se houver uma quantidade muito grande da substância, o médico pode realizar uma punção - ou seja, com uma agulha, drenar o líquido do local. Quando o acúmulo de "água no joelho" diminui, o paciente sente menos desconforto e fica mais fácil fazer o diagnóstico para tratar a lesão inicial.
      Atletas (profissionais ou de fim de semana) estão entre os maiores "premiados" pelo problema. Para minimizar os riscos, é importante seguir algumas dicas: sempre alongar os músculos da perna antes das atividades físicas, manter o peso sob controle para não forçar muito o joelho e fazer musculação para deixar firmes os músculos que sustentam a articulação.
       Mas não são só os esportistas as vítimas da "água no joelho". Doenças reumáticas, como as artroses, também podem resultar no problema, pois interferem na tal membrana sinovial.