As formigas vivem em colônias muito bem organizadas onde cada indivíduo tem uma função específica. Para manter tudo em ordem, elas trabalham incessantemente. "A qualquer momento do dia ou da noite, cerca de 30% a 40% das formigas estão em atividade. O restante permanece em repouso aparente, mas, se for necessário, entra imediatamente em ação", afirma o biólogo Odair Correa Bueno, do Centro de Estudos de Insetos Sociais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro (SP). Entre as espécies conhecidas, as saúvas (gênero Atta) e as quenquéns (gênero Acromyrmex) formam as sociedades mais evoluídas. A população de seus formigueiros é dividida em castas, organizadas em torno de uma rainha, que passa a vida colocando ovos que darão origem aos seus "súditos".
A mais numerosa casta é formada pelas formigas operárias, que protegem a colônia e cuidam dos alimentos e dos ovos da rainha. Também fazem parte dessa microssociedade as fêmeas aladas e os machos, dupla que tem a função de acasalar e gerar novos indivíduos para o grupo. O que determina se uma formiga vai ser operária ou fêmea alada é a quantidade de comida que ela recebe ainda na fase larval. "As operárias recebem alimentação normal e as fêmeas aladas, uma superalimentação", afirma Odair. Súper também pode ser o tamanho de uma colônia. No ano passado, cientistas europeus descobriram um formigueiro gigante, com cerca de 6 mil quilômetros de extensão, que se estendia de Portugal até a Itália. Os pesquisadores estimam que ele seja habitado por bilhões de indivíduos da espécie Linepithema humile, originária da Argentina e introduzida no continente europeu há 80 anos.
" Para melhor compreensão desta postagem é assistindo o desenho: Lucas no formigueiro, pense nuns guerreirinhos, vale apena assistir"...
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