Foi um conflito ocorrido no final do século 19 que durou apenas 45 minutos, só a metade de um jogo de futebol! Ele envolveu a Inglaterra e um sultão da ilha de Zanzibar, no leste da África. Ingleses e alemães disputavam o controle territorial da região, que estava sob influência dos britânicos. Quando o sultão de Zanzibar morreu, em 1896, um de seus filhos ocupou o trono com apoio da Alemanha, irritando os ingleses, que temiam perder poder na área e exigiram sua renúncia. Em resposta, o novo sultão reuniu um exército de 2 500 soldados de origem árabe e declarou guerra aos britânicos. Pouco antes de a crise estourar, a Inglaterra, prevendo a encrenca, já havia enviado para a região uma pequena frota de canhoneiras. Essas embarcações de guerra bombardearam a ilha no dia 27 de agosto de 1896 e obtiveram a rendição do novo sultão de Zanzibar menos de uma hora depois de iniciado o conflito. Mas essa é uma guerra que pertence apenas às listas de curiosidades, não tendo causado maiores conseqüências. Já no século 20, duas das guerras mais curtas da história deixaram marcas permanentes no cenário político do Oriente Médio, criando problemas que se estendem até hoje. Uma delas foi a Guerra de Suez, em 1956, que durou em torno de uma semana, opondo Inglaterra, França e Israel contra o Egito, pelo domínio do Canal de Suez - que ao fim dos combates permaneceu sob controle egípcio. Outro conflito relâmpago e ainda mais marcante do século 20 foi a Guerra dos Seis Dias, travada em 1967, quando Israel derrotou as forças árabes do Egito, da Síria e da Jordânia em menos de uma semana, como mostra o infográfico destas páginas.
A guerra assim como outras situações c as quais covivemos destrói o corpo e a alma dos homens, por isso, mesmo que durem pouco devem ser evitadas sempre que possível. Numa guerra, seja entre pessoas ou nações nunca há vencedores, todos perdem de alguma forma e muitos saem feridos.
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